Chegamos ao centro-oeste brasileiro, em um dos destinos que mais representa a diversidade ecológica do Brasil. Mato Grosso do Sul abriga em seu território de quase 360 mil quilômetros quadrados, nada menos que parte do Pantanal e a cidade de Bonito, os principais polos de ecoturismo e turismo de aventura do país.
Este é um destino para os amantes da natureza, seja para os que gostam de se aventurar ou para aqueles que buscam apenas contemplação, já que o Mato Grosso do Sul é rico em ecossistemas em seu estado natural, com abundante vida selvagem.
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Uma mensagem, no entanto, os sul-mato-grossenses conseguem passar a todos os visitantes: ali, o respeito à natureza é lei. Seja nos passeios pelos diversos parques naturais, trilhas, cavalgadas, nas explorações das cavernas, no avistamento de aves e outras vidas selvagens, a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente dão o tom para o turismo do estado.
Pantanal
Uma das maravilhas da natureza brasileira, o Pantanal, divide seu território entre o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul. Aqui, uma das portas de entrada para a maior planície alagada do mundo é Corumbá, já na divisa com a Bolívia, no extremo sul do Pantanal. A região é propícia para cavalgar, andar de jipe e pescar, e o visitante pode se hospedar em hotéis nas próprias cidades, em fazendas de ecoturismo ou até em barcos-hotéis.
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Aquidauana é outra cidade que dá acesso ao Pantanal, mas que também congrega inúmeros atrativos de ecoturismo, como a Serra do Maracaju. Outra porta de entrada é Miranda, uma das cidades mais antigas do Mato Grosso do Sul, com forte expressão no turismo rural. Qualquer um dos caminhos para chegar ao Pantanal tem cenários repletos de revoadas de tuiuiús, o pássaro símbolo do estado, jacarés, capivaras, cobras, e, com sorte, até a temida onça-pintada.
O Pantanal também é destino para pescadores do mundo inteiro, mas, é bom saber que há regras para a atividade por lá. De novembro a fevereiro, por exemplo, é quando acontecem as chuvas e a piracema e, portanto, a pesca é proibida, para preservar a vida nos rios pantanenses.
A capital, Campo Grande
Apesar do aspecto mais urbano, já que é a capital do estado, Campo Grande, preserva os ares acolhedores e também esbanja tons de verdes, com natureza abundante. Uma cidade organizada e cultural, que abriga, entre tantos atrativos, o Parque das Nações Indígenas, com um teatro de arena, além do Museu de Arte Contemporânea e o Museu das Culturas Dom Bosco.
Os aspectos culturais e gastronômicos de Campo Grande trazem grande influência dos povos indígenas e dos imigrantes paraguaios, bolivianos e até japoneses que povoam a cidade.
Bonito
A cerca de 260 quilômetros da Cidade Morena, como é conhecida Campo Grande, está outra riqueza natural do Brasil: Bonito. Certamente você já se apaixonou por muitos dos seus cenários, formados pelas águas límpidas repletas de peixes coloridos, ideais para flutuação ou snorkel nas correntezas.
Juntamente da vizinha Jardim, ambas no Parque Nacional da Serra da Bodoquena, Bonito é também destino ideal para os que procuram aventura em meio à natureza. São inúmeras as possibilidades de se aventurar nas duas cidades, que estão tão próximas que até confundem os visitantes.
Desde o rapel de 72 metros no Abismo Anhumas, a maior caverna submersa do mundo, passando pelas inúmeras trilhas com cachoeiras e grutas, que guardam lagos azuis-turquesa e formações calcárias estranhas, até o Buraco das Araras e a Lagoa Misteriosa, a dupla Bonito e Jardim proporcionam adrenalina de sobra para os aventureiros e amantes da natureza.
O meu recado
Se você ainda não conhece o Mato Grosso do Sul, espere mais um pouquinho, até que todos voltemos a estar em segurança para viajar. Mas, considere este estado rico em biodiversidade e aventura em seus roteiros pelo Brasil. E se você já conhece, certamente, precisa voltar após esse período de quarentena forçada. Afinal, quando tudo isso passar, será o momento de fortalecer o turismo nacional e, com isso, ajudar a retomada da economia local. Vem com a gente?
Jair Pasquini
Diretor de Negócios